domingo, 27 de março de 2011

Conceito: uma calçada que transforma passos de pedestres em energia


Com os problemas ocorridos no Japão, a discussão sobre qual é a melhor forma de se obter energia recomeça. Soluções alternativas são pensadas e discutidas, onde a dificuldade está em encontrar o melhor conceito que equilibre eficiência ecológica, baixo impacto ambiental e baixo custo de execução. E acredite se quiser, a solução para o problema de distribuição de energia que muito provavelmente vai afetar a sua padaria preferida, que fica na esquina de uma rua movimentada, pode estar nos seus pés. Para ser mais exato, na sola dos seus pés.
Uma equipe de estudantes decidiu desenvolver um novo sistema de captação de energia, que funcionaria em uma intersecção qualquer de duas ruas movimentadas de pequenas e grandes cidades, que transformaria a força dos passos dos pedestres em energia.
Essa teoria é chamada de piezoeletricidade, que segundo o dicionário é “a capacidade de um mineral em ficar com sua superfície carregada eletricamente quando é submetido a uma pressão nos extremos de seus eixos cristalográficos, ou vice versa, de sofrer pequenas mudanças de volume quando lhe é aplicada uma voltagem elétrica”. Traduzindo: é a capacidade de converter movimentos e vibrações em eletricidade.
O conceito da piezoeletricidade vem do século 19, e muitos produtos e maquinários usam desse conceito para funcionar. Agora, a ideia é instalar um sistema baseado na piezoeletricidade nas avenidas e cruzamentos movimentados. Segundo o projeto, placas piezoelétricas são instaladas embaixo dos cruzamentos.
Com a vibração e pressão dos pedestres e carros, a eletricidade é gerada no local, podendo alimentar postes de iluminação, semáforos, câmeras e outros dispositivos eletrônicos da região. Uma ideia perfeita para solucionar o problema de energia de grandes metrópoles.


quarta-feira, 23 de março de 2011

Universidade do Qatar cria 'nuvem artificial' para fazer sombra em 2022

Projeto custaria R$ 832 mil e poderia ser usado em estádios sem cobertura

O departamento de mecânica e engenharia da Universidade do Qatar divulgou nesta semana um projeto para aliviar o calor dos torcedores e jogadores durante os jogos da Copa do Mundo de 2022: uma "nuvem artificial", que faria sombra nos estádios. Segundo reportagem do jornal local "The Peninsula", o projeto foi desenvolvido por Saud Abdul Ghani, chefe do departamento, e custaria US$ 500 mil (R$ 832 mil) para ser construído. A "nuvem" seria controlada por controle remoto e construída com fibra de carbono. Para voar, teria gás hélio e quatro motores movidos a energia solar. A "nuvem" poderia ser usada em vários estádios do Qatar que não tenham cobertura, mas sua produção não estaria voltada apenas para a Copa.
De acordo com a reportagem, há a ideia de vender o produto para fazer sombra na praia e em estacionamentos do país também.
A escolha do Qatar para sediar a Copa do Mundo de 2022 gerou polêmica por causa do verão rigoroso no Oriente Médio em junho e julho. Alguns dirigentes europeus chegaram a sugerir à Fifa que o torneio fosse realizado em janeiro, no inverno, para evitar as temperaturas na casa dos 50ºC.


Projeto da 'nuvem artificial' para 2022: mais sombra nos estádios (Foto: Reprodução/The Peninsula)

domingo, 13 de março de 2011

As 50 Melhores Universidades do Mundo.

1 Harvard University United States
100.0
2 Massachusetts Institute of Technology United States
85.0
3 University of Cambridge United Kingdom
80.7
4 University of California Berkeley United States
74.7
5 Stanford University United States
71.5
6 University of Oxford United Kingdom
68.6
7 Princeton University United States
36.6
8 University of Tokyo Japan
33.2
9 Yale University United States
28.3
10 California Institute of Technology United States
23.5
11 Imperial College London United Kingdom
22.6
12 University of California Los Angeles United States
22.4
13 University of Michigan United States
19.8
14 Johns Hopkins University United States
19.4
15 University of Chicago United States
17.8
16 Cornell University United States
17.5
17 University of Toronto Canada
17.0
18 Kyoto University Japan
15.5
19 University College London United Kingdom
14.2
19 University of Massachusetts United States
14.2
21 University of Illinois - Urbana United States
13.6
22 University of Pennsylvania United States
13.4
23 Columbia University United States
13.3
24 Swiss Federal Institute of Technology Zurich Switzerland
12.3
25 University of Wisconsin United States
11.7
26 University of Washington United States
11.2
27 National University of Singapore Singapore
10.4
28 Carnegie Mellon University United States
10.0
29 McGill University Canada
9.9
30 University of California San Diego United States
9.8
31 University of British Columbia Canada
9.3
31 University of Texas at Austin United States
9.3
33 Lomonosov Moscow State University Russian Federation
9.0
34 University of California San Francisco United States
8.9
35 Tsinghua University China
8.7
36 Duke University United States
8.5
37 London School of Economics and Political Science United Kingdom
8.4
38 University of California Davis United States
7.6
39 Georgia Institute of Technology United States
7.5
40 Northwestern University United States
7.4
41 University of North Carolina, Chapel Hill United States
7.0
42 University of Hong Kong Hong Kong
6.9
43 Peking University China
6.6
43 University of Minnesota United States
6.6
45 University of Edinburgh United Kingdom
6.5
45 University of Melbourne Australia
6.5
47 Purdue University United States
6.4
48 University of Munich Germany
6.3
49 Delft University of Technology Netherlands
6.2
50 Osaka University Japan
5.9






Ranking Completo das 100 universidades






















































































































































































































































































































































sábado, 12 de março de 2011

Real Classic: Houve erro de cálculo.

De acordo com Dênio Raman Carvalho de Oliveira, doutor em análise estrutural da UFPA, houve um 'erro no cálculo estrutural da obra', onde ocorreu o colapso do edifício. A estrutura do prédio foi submetida a uma combinação elevada de carregamentos verticais (parede, contra piso, revestimentos) e horizontais (o vento).

'O prédio apresentava alguns problemas no cálculo estrutural, verificou-se que diversos pilares no nível do pavimento térreo não apresentavam resistência compatível com os esforços atuantes, alguns apresentando ruptura (fissuras) brusca, sem avisos. Devido isso, estes pilares não aguentaram o peso da obra, ocasionando o colapso', explica Dênio Ramar.

De acordo com o presidente do Crea-Pa, engenheiro civil José Viana, o laudo será encaminhado para a Câmara Especializada em Engenharia Civil, de Belém, onde será verificado se houve imperícia, imprudência ou negligência por parte do engenheiro estrutural da obra, Raimundo Lobato da Silva. Feito isso, a Comissão de Ética irá avaliar o caso e se pronunciará se, caberá ou não penalizar com advertência ou suspensão o engenheiro responsável ou se arquiva processo.

Segundo o diretor do curso de Engenharia da UFPA, Manoel Peres, as análises deram muito trabalho e todos que participaram do laudo são mestres e doutores em Engenharia Civil. 'Fizemos um estudo bastante detalhado, utilizamos softwares específicos que detectaram o erro no cálculo de estrutura da obra', conta.

Ainda de acordo com Manoel, se o prédio tivesse tombado para o lado naquele dia, haveria muito mais mortes. 'Este foi um erro inadmissível! Qualquer um outro engenheiro calculista teria acertado esse cálculo', acusa.